Informativo dos alunos do curso de Letras da FIP / UNIBR

"Tudo está na educação. O pêssego dantes era uma amêndoa amarga; a couve-flor não é mais do que uma couve que andou na universidade."

"Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo."

"Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa."

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Oportunidade de Estágio em Letras

Por Jardel Lima

A Cultura Inglesa é uma learning institution, onde os profissionais ensinam muito mais que o idioma. Com mais de 75 anos de história, investe em aperfeiçoamento, tecnologia, intercâmbio, programas de benefícios, atividades extracurriculares e um excelente ambiente de trabalho.



Estágio (Administração e Letras)


Requisitos:
Nível superior cursando (Administração)- a partir do 3o. período.
Imprescindível conhecimentos básicos de informática;
Para estágio em Administração - desejável experiência anterior em atividades administrativas e/ou atendimento ao público;

Disponibilidade de 40 horas semanais, segunda-feira à sábado.

Atividades a serem desenvolvidas:
Atender aos clientes de forma a assegurar um alto padrão na qualidade do atendimento, pessoalmente ou por telefone, fornecendo informações sobre os produtos e serviços oferecidos pela instituição;
Operacionalizar o sistema da empresa através de atividades como matrícula, transferência, cancelamento, geração de boletos bancários e atualização da ficha cadastral dos clientes.

Bolsa estágio
Bolsa de estudos integral na Cultura Inglesa


Para estágio em Letras - Português/Inglês -
. Nível superior cursando (Letras - Português/Inglês - do 4o. ao 7o. período);
Inglês avançado ou fluente.
Disponibilidade de 20 horas semanais, segunda-feira à sábado (folga às sextas-feiras).

Atividades a serem desenvolvidas:
Aulas de apoio aos alunos que possuem algum tipo de dificuldade no aprendizado.

Bolsa estágio
Bolsa de estudos integral na Cultura Inglesa.


No total são 10 vagas.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Como Estudar Pela Internet

Por Jardel Lima
Estudar no confortoLima de casa podendo utilizar toda a capacidade interativa da internet por meio de vídeos, gráficos, animações e exercícios complementares, dá uma vantagem competitiva na hora do vestibular. Por outro lado, estar tão próximo de distrações como, a tv, o telefone e até mesmo as redes sociais pode acabar transformando as quatro horas que você separou para estudar em apenas dez minutos. Por isso separamos algumas dicas de como estudar pela internet:
Ambiente
Primeiro, escolha um ambiente calmo para estudar,  buscando horários com pouca agitação na sua casa.
Distrações
Existem duas distrações: você e a internet. Estudar pela internet com as redes sociais e Messenger não dá. Com certeza você pode pensar que pode parar um pouquinho para fazer outras atividades durante os estudos. Mas não se engane, se cair nessa você irá se entreter com os seus amigos no Messenger ou nas redes sociais. Previna-se deste tipo de distração: desligue o Messenger e qualquer outra ferramenta de comunicação online, feche seu e-mail e os sites que não esteja relacionado à matéria.
Separe o material
Separe os materiais necessários para estudar: caneta, lápis, borracha, caderno e livros. Selecione também os sites que pretende obter informações. Além disso, leve uma garrafa de água e qualquer alimento para não precisar buscá-los depois.
Escolha o horário 
Procure saber em qual horário é mais produtivo e o escolha para estudar. Estude todos os dias neste horário, desta forma você irá manter uma  rotina e terá mais chances de se manter fiel a ela.
E para facilitar, selecionei alguns sites para vocês estudarem :
Matemática
Só matemática
São mais de 3 mil páginas de conteúdo, dividido entre ensino fundamental, médio e superior. O site também tem um acervo de provas e jogos online para fixar o conteúdo.
Física
Só física
O portal conta com um grande material de apoio para estudar a disciplina, com exercícios, simulados e jogos online.
Biologia
Só biologia
O conteúdo é dividido entre ciências e biologia, o site também tem textos sobre ecologia, biotecnologia e as últimas notícias sobre o tema comentadas por especialistas.
Química
Brasil escola
Conta com bons resumos sobre os mais complexos temas.
Geografia
Só geografia
Interativo e divertido, além do conteúdo, o site traz curiosidades, exercícios e provas online.
História
Aventuras na história
Os conteúdos mais cobrados nos vestibulares de forma clara e atualizada.
Português
Só português
No site você encontra exercícios, provas online, curiosidades e fóruns de discussão.
Fonte: Mais  Estudo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

100 Livros Essenciais da Literatura Brasileira

Por Jardel Lima

Quais são os 100 livros fundamentais, essenciais, imperdíveis da literatura brasileira? Que romance, poesia, crônica ou conto você não pode deixar de ler na vida? Dom Casmurro, Brás Cubas, Macunaíma, Sargento de Milícias, Grande Sertão Veredas e outras grandes obras do Brasil. A revista Bravo selecionou os 100 melhores livros dos melhores autores do país. Aqueles clássicos que caem no vestibular com 100% de certeza. Um ranking dos livros mais importantes do Brasil. 

Escritores costumam ser, até por ofício, bons frasistas. É com essa habilidade em manejar palavras, afinal, que constroem suas obras, e é em parte por causa dela que caem no esquecimento ou passam para a história. Uma dessas frases, famosa, é de um dos autores que figuram nesta edição, Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros". Quase um século depois, a sentença é incômoda: o que fazer para fazer deste um Brasil melhor? No que lhe cabe, a literatura ainda não deu totalmente as suas respostas.

Outro grande criador de frases, mais cínico na sua genialidade, é o dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues, outro autor representado nesta edição. Dizer que "toda unanimidade é burra" é muito mais que um dito espirituoso: significa mesmo uma postura em relação às coisas do mundo e do homem tão crucial quanto aquela do criador do Sítio do Picapau Amarelo.

É evidente que o ranking das 100 obras obrigatórias da literatura brasileira feito nesta edição não encontrará unanimidade entre os leitores. Alguns discordarão da ordem, outros eliminariam títulos ou acrescentariam outros. E é bom que seja assim, é bom que haja o dissenso: ficamos longe da burrice dos cânones dos velhos compêndios e da tradição mumificada.

Embora tenha sua inevitável dose de subjetividade, a seleção feita nesta edição, contudo, está longe de ser arbitrária. Os livros que, em seus gêneros (romance, poesia, crônica, dramaturgia) ajudaram a construir a identidade da literatura nacional não foram desprezados (na relação geral e na ordem). Nem foram deixados de lado aqueles destacados pelas várias correntes da crítica, muito menos os que a própria revista BRAVO!, na sua missão de divulgar o que de melhor tem sido produzido na cultura brasileira, julgou merecer.

O resultado é um guia amplo, ao mesmo tempo informativo e útil. Para o leitor dos livros de ontem e hoje, do consagrado e do que pode apontar para o inovador. Não só para a literatura, mas também, como queria Lobato, para os homens e para o país que ainda temos de construir. A seguir, os 100 livros essenciais da literatura brasileira, listados em ordem alfabética de autor. Leia e divirta-se!

Adélia Prado: Bagagem
Aluísio Azevedo: O Cortiço
Álvares de Azevedo: Lira dos Vinte Anos / Noite na Taverna
Antonio Callado: Quarup
Antônio de Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda
Ariano Suassuna: Romance d'A Pedra do Reino
Augusto de Campos: Viva Vaia
Augusto dos Anjos: Eu
Autran Dourado: Ópera dos Mortos
Basílio da Gama: O Uraguai
Bernando Élis: O Tronco
Bernando Guimarães: A Escrava Isaura
Caio Fernando Abreu: Morangos Mofados
Carlos Drummond de Andrade: A Rosa do Povo / Claro Enigma
Castro Alves: Os Escravos / Espumas Flutuantes
Cecília Meireles: Romanceiro da Inconfidência / Mar Absoluto
Clarice Lispector: A Paixão Segundo G.H. / Laços de Família
Cruz e Souza: Broquéis
Dalton Trevisan: O Vampiro de Curitiba
Dias Gomes: O Pagador de Promessas
Dyonélio Machado: Os Ratos
Erico Verissimo: O Tempo e o Vento
Euclides da Cunha: Os Sertões
Fernando Gabeira: O que é Isso, Companheiro?
Fernando Sabino: O Encontro Marcado
Ferreira Gullar: Poema Sujo
Gonçalves Dias: I-Juca Pirama
Graça Aranha: Canaã
Graciliano Ramos: Vidas Secas / São Bernardo
Gregório de Matos: Obra Poética
Guimarães Rosa: O Grande Sertão: Veredas / Sagarana
Haroldo de Campos: Galáxias
Hilda Hilst: A Obscena Senhora D
Ignágio de Loyola Brandão: Zero
João Antônio: Malagueta, Perus e Bacanaço
João Cabral de Melo Neto: Morte e Vida Severina
João do Rio:A Alma Encantadora das Ruas
João Gilberto Noll: Harmada
João Simões Lopes Neto: Contos Gauchescos
João Ubaldo Ribeiro: Viva o Povo Brasileiro
Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha
Jorge Amado: Gabriela, Cravo e Canela / Terras do Sem Fim
Jorge de Lima: Invenção de Orfeu
José Cândido de Carvalho: O Coronel e o Lobisomen
José de Alencar: O Guarani / Lucíola
José J. Veiga: Os Cavalinhos de Platiplanto
José Lins do Rego: Fogo Morto
Lima Barreto: Triste Fim de Policarpo Quaresma
Lúcio Cardoso: Crônica da Casa Assassinada
Luis Fernando Verissimo: O Analista de Bagé
Luiz Vilela: Tremor de Terra
Lygia Fagundes Telles: As Meninas / Seminário dos Ratos
Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas / Dom Casmurro
Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um Sargento de Milícias
Manuel Bandeira: Libertinagem / Estrela da Manhã
Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre
Mário de Andrade: Macunaíma / Paulicéia Desvairada
Mário Faustino: o Homem e Sua Hora
Mário Quintana: Nova Antologia Poética
Marques Rebelo: A Estrela Sobe
Menotti Del Picchia: Juca Mulato
Monteiro Lobato: O Sítio do Pica-pau Amarelo
Murilo Mendes: As Metamorfoses
Murilo Rubião: O Ex-Mágico
Nelson Rodrigues:  Vestido de Noiva / A Vida Como Ela É
Olavo Bilac: Poesias
Osman Lins: Avalovara
Oswald de Andrade: Serafim Ponte Grande / Memórias Sentimentais de João Miramar
Otto Lara Resende: O Braço Direito
Padre Antônio Vieira: Sermões
Paulo Leminski: Catatau
Pedro Nava: Baú de Ossos
Plínio Marcos: Navalha de Carne
Rachel de Queiroz: O Quinze
Raduan Nassar: Lavoura Arcaica / Um Copo de Cólera
Raul Pompéia: O Ateneu
Rubem Braga: 200 Crônicas Escolhidas
Rubem Fonseca: A Coleira do Cão
Sérgio Sant'Anna: A Senhorita Simpson
Stanislaw Ponte Preta: Febeapá
Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu / Cartas Chilenas
Vinícius de Moraes: Nova Antologia Poética
Visconde de Taunay: Inocência

Fonte: Educar para crescer e Revista Bravo!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Como Surgiram os Anéis de Formatura?

Por Jardel Lima


Os anéis, em geral, são responsáveis pela indicação de diversas situações e estados. A aliança dourada na mão esquerda, por exemplo, indica que uma pessoa é casada. Se estiver na direita, porém, já entendemos que ela está noiva. Reis medievais quase sempre utilizavam anéis em seu cotidiano, ao invés da incômoda coroa. O anel de formatura, por sua vez, é um item da composição visual de uma pessoa que indica que ela passou por um rito de passagem: a formação em determinada área de conhecimento.
"O anel de formatura foi criado para indicar um rito de passagem, ou seja, a finalização de uma parte fundamental da formação de alguém. A referência mais preponderante que temos é de que ele foi inventado por um grupo de alunos de West Point, academia militar tradicional dos Estados Unidos, em 1835. Os formandos queriam demarcar não só a passagem deles pela escola, mas também identificar de qual turma eles faziam parte, como uma demonstração de amizade, de superação em comum", explica a professora do Curso de Design de Joias da Universidade Anhembi Morumbi, Patricia Sant'Anna.
Segundo ela, depois desta turma, a escola rapidamente institucionalizou o anel de formatura, tornando-se, assim, uma tradição. Outras escolas norte-americanas a imitaram e, em pouco tempo, pessoas estrangeiras que estudavam neste país voltavam para os seus respectivos países ostentando o anel conquistado, e a tradição foi se espalhando mundo afora. "O modelo inicial era similar a um anel-sinete, mas rapidamente cada instituição foi estabelecendo novas formas", destaca Patrícia.
No Brasil, o anel de formatura se tornou um prêmio. "É um presente tradicional dado pelos pais aos formandos. Possui um formato padrão, em que de um lado existe o emblema da área do formando e, no centro, uma pedra de cor simbolizando a profissão. Portanto é um símbolo de superação de uma fase importante da vida acadêmica e também um presente de reconhecimento dos pais pelo esforço e conquista do filho", esclarece a professora.
Sobre a relação entre as cores e tipos de pedras com as profissões, Patrícia explica que há inúmeras explicações, mas ressalta que todas estão relacionadas ao modo que o Ocidente lê o significado das pedras. "Por exemplo, a ametista é indicada para o formando de Teologia porque ela é uma pedra preciosa que simboliza meditação e espiritualismo".
As carreiras tradicionais são as que mais se importam com o ritual de formatura, por isso é muito mais fácil encontrar pessoas usando anéis de formatura de Medicina, Odontologia ou Direito do que de Ciências Sociais ou Artes Visuais. Novas profissões, aliás, nem possuem um símbolo tradicional, muito menos uma pedra correspondente. Mesmo assim, Patrícia Sant'Anna não acredita que eles cairão em desuso. "Sempre haverá - e não serão poucos - os que prezam pela tradição e que necessitam passar pelos processos de reconhecimento e ritos tradicionais", finaliza a professora.
Veja abaixo algumas pedras e as profissões correspondentes:
Safira Azul
Administração; Artes Cênicas; Artes Plásticas; Astronomia; Biologia; Ciências Aeronáuticas; Ciências da Computação; Comércio Exterior; Publicidade; Educação Artística; Engenharia; Educação Física; Física; Fotógrafo; Matemática; Meteorologia; Psicologia; Química; Relações Internacionais; Sistemas de Informação.
Rubi
Direito; Jornalismo.
Turmalina Verde
Auxiliar de Enfermagem; Cabeleireiro.
Ametista
Biblioteconomia; Ciências Sociais; Design de Moda; Geografia; História; Hotelaria; Letras; Pedagogia; Sociologia.
Esmeralda 
Medicina; Biomedicina; Bioquímica; Enfermagem; Fisioterapia; Nutricionista; Veterinário.
Turmalina Rosa 
Ciências Contábeis.
Granada 
Odontologia.
Água Marinha
Economia.
Topázio 
Farmácia; Filosofia,Fonoaudiologia.
Foto: Detalhe em ouro do anel de formatura do curso de letras.


Fonte: Terra

sábado, 29 de outubro de 2011

Conheça o Novo Sistema de Avaliação do Enem

Por Jardel Lima
Esqueça as comparações clichê do vestibular como maratonas ou corridas de obstáculos. O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está mais para prova de salto em altura. Remodelado em 2009 para ser o grande vestibular nacional, ele tem como espinha dorsal a sigla TRI (Teoria da Resposta ao Item), conjunto de modelos matemáticos já usado em exames internacionais como o Pisa. Um efeito prático da TRI é que um candidato pode ter pontuação mais alta acertando menos questões que outro.
A explicação disso passa pela comparação com o salto. “Pus o sarrafo dez vezes. Um cara passou por ele dez vezes, o outro em oito. Quem é o melhor? Depende da altura do sarrafo”, explicou Reynaldo Fernandes, então presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pelo Enem.
Em qualquer exame, há questões mais complicadas do que outras. A diferença com a TRI é que os itens mais difíceis valem mais pontos que os demais. “Todas as questões são pré-testadas para a gente calibrar esse grau de dificuldade”, disse Fernandes.
Alunos do ensino médio fazem os pré-testes. O Inep cruza a performance desses estudantes para avaliar o grau de dificuldade de um conjunto de questões. Depois de selecionar os itens que mais bem avaliam desempenhos, descartando os que têm enunciado ruim, por exemplo, os técnicos montam uma régua para determinar o peso de cada uma das questões. 
Os candidatos não sabem, na prova, qual questão vale mais pontos. O Inep agrupa os itens em três conjuntos – fáceis, médias e difíceis –, distribuídos numa escala crescente.
Outra consequência prática do uso da TRI é que o candidato não tem nota, mas pontuação. Mesmo que o gabarito indique 20 acertos num conjunto de 40 itens, isso não significa 50% de aproveitamento. Tudo por causa dos pesos diferentes de cada questão. Só um especialista consegue calcular a pontuação final do aluno.
Assim como as questões estarão dispostas em uma escala de dificuldades, o desempenho dos alunos também será colocado em uma régua. “Quem estiver na posição 600, por exemplo, saberá exatamente quais conhecimentos domina e quais não domina em cada área”, afirmou Dalton de Andrade, professor do Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina. 
O novo Enem recorre a termos matemáticos, como eixos e matrizes, para definir essa nova proposta de vestibular. A prova será baseada em cinco eixos, comuns a todas as áreas de conhecimento: domínio de linguagens, compreensão de fenômenos, enfrentamento de situações-problema, construção de argumentos e elaboração de propostas de intervenção na sociedade. 
A prova não se estrutura apenas em disciplinas. Cada eixo está diluído nas quatro matrizes que agrupam matérias tradicionais, como biologia e português: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Em cada matriz, há 30 habilidades, conhecimentos esperados de um estudante no fim do ensino médio.
Assim, o Inep atende a uma das razões para a remodelação do Enem: a necessidade de enxugar o currículo das escolas. Na preparação dos alunos para vestibulares cada vez mais abrangentes, elas ampliaram o programa do ensino médio. Na corrida para dominar tudo o que pode cair na prova, os estudantes deixaram de se concentrar em habilidades básicas.
Outra vantagem do novo Enem para as escolas é a de permitir comparar o desempenho dos alunos ao longo do tempo. A TRI torna isso possível porque a régua que mede o grau de dificuldade das questões não varia de uma prova para outra.
Fonte: Estadão.edu

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

As Profissões Com Os Maiores Salários Em Cada Área


Por Jardel Lima

O desejo de ficar rico não pode ser o critério determinante na hora de escolher a profissão. Mas é prudente avaliar quais são as perspectivas financeiras de uma carreira antes de investir tempo e dinheiro nela. Um dos mais completos estudos sobre remuneração foi realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que analisou o salário médio de cada profissão em todo o Brasil.
Mas fizemos uma adaptação dessa lista: separamos as cinco carreiras melhor remuneradas por área (biológicas, exatas ou humanas) e também agrupamos as especialidades de algumas delas, como Engenharia. Vamos ao ranking:
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
1. Medicina: sabemos que a medicina possui diversas especialidades (clínica, cirúrgica e por aí vai…) e as chances de crescimento dos profissionais dessa área estão diretamente ligadas a qual dos ramos ele segue. Mas, se você for apenas graduado nessa área, tem um salário médio de R$ 6.705,82. Já se for mestrado ou doutorado, tem remuneração de R$ 8.977,07. Aqui, a média salarial dos profissionais mais bem pagos chega a R$ 130.000.
2. Ciências agrárias: essa é uma área multidisciplinar que envolve campos como Agronomia, Biocombustíveis e Engenharia Florestal. O fato é que o salário médio para essas áreas é de R$ 5.028,37.
3. Ciências biológicas e de saúde: Ecologia, Farmácia, Nutrição e Biomedicina são algumas das graduações que fazem parte dessa área. O salário médio aqui é de R$  4.947,44.
4. Odontologia: para essa tradicional área, o salário médio é de R$ 4.075,63. A remuneração dos profissionais mais bem pagos chega a casa dos R$ 60.000.
5. Veterinária: essa profissão já foi muito mal vista pelo mercado de trabalho, mas conseguiu seu triunfo. Hoje, o salário inicial é de cerca de R$ 3.758,94.
CIÊNCIAS EXATAS
1. Administração: apesar de muitos afirmarem que esta área está saturada, continua sendo uma das que pagam mais. O salário médio e de R$ 4.006,61 para os graduados e de R$ 8.112,20 para mestres e doutores. Para os profissionais com maiores remunerações, a média é de R$ 120.000.
2. Ciências econômicas e contábeis: como o próprio nome diz, as especializações macro dessa área são Economia e Contabilidade. Para os profissionais desse ramo, a média salarial é de R$ 4.644,67 (graduado) e R$ 7.085,24 (mestrado ou doutorado). Técnicos e fiscais de tributação, por exemplo, chegam a ganhar R$ 20.000 mensais.
3. Engenharia: química, mecânica e alimentos são apenas algumas das especialidades da Engenharia, que possui média salarial de R$ 4.931,61 (graduados) e R$ 6.938,39 (mestres ou doutores). Mas a remuneração dos profissionais mais bem pagos em Engenharia Civil e Eletroeletrônica, por exemplo, chega a R$ 30.000.
4. Geologia: essa é uma das muitas áreas que sofrem preconceito de uma maneira geral. Mas aqui está a prova de que ela vale a pena: a remuneração média é de R$ 5.285,77.
5. Estatística: essa é uma das áreas com maior déficit de profissionais do país, mesmo que o salário médio seja de R$ 3.846,21.
CIÊNCIAS HUMANAS
1. Direito: Fora os juízes desembargadores, que têm média salarial de R$ 25.700, o mercado geral também é bom para os advogados: a média salarial é de 4.649,63 (graduados) e R$ 7.490,19 (mestres e doutores). Só para constar, o salário médio dos advogados melhores pagos é de R$ 250.000.
2. Ciências humanas e sociais: História, Serviço Social e Arqueologia são algumas das muitas profissões possíveis para essa área. O salário médio aqui é de R$ 4.677,14.
3. Letras e Artes: essas, certamente, não são áreas que o senso comum considera promissoras. Mesmo assim, faz parte do nosso ranking, com média salarial de R$ 3.864,82.
4. Comunicação Social: essa é uma das muitas áreas consideradas saturadas no Brasil. Mesmo assim, a média salarial é de R$ 3.435,09. Os jornalistas mais bem remunerados do país, por exemplo, chegam à média de R$ 200.000.
5. Pedagogia: Nem o salário médio de R$ 3.219,14 parece atrair profissionais para essa área, que é famosa pelo déficit no mercado de trabalho. Para se ter ideia, os professores de ensino superior têm a média salarial de R$ 25.000.
Mas, lembre-se sempre: para ganhar bem não basta optar por uma das carreiras que encabeçam a lista. Para todas as profissões é preciso ter vocação, competência e um bom nível de conhecimento em sua área.
Fonte: Mundo Vestibular e Veja.
Atenção, galera! Embora tenha sido elaborado a partir de um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), muita gente discordou dos números, alegando que eles estão completamente fora da realidade do mercado de trabalho. O item 5 das Ciências Humanas que é a pedagogia está totalmente equivocado ao meu ver, esse sim é o real motivo de não atrair profissionais isso para citar somente um exemplo, de qualquer forma o estudo está ai para quem quiser questionar.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?


Por Jardel Lima

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. 
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes: 
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com



Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril



domingo, 16 de outubro de 2011

Como Escrever Um Livro


Por Jardel Lima

Fácil!!! Encha duzentas páginas de bobagens. Não, não faça isso, que já tem bastante gente fazendo, acredite. Isso não é escrever livro.
Talvez eu não seja o professor adequado, mas posso dar umas dicas sobre como escrever um livro.
Em primeiro lugar, se você nunca escreveu nada, nem artigos, manuais, apostilas, nadica de nada, começar por um livro é uma verdadeira temeridade. E – quase com certeza – o caminho certo para o fracasso.
Se está apenas começando a escrever, vá devagar, pegue leve. Aprenda como escrever coisas mais simples primeiro. Leia muito. Siga o link anterior para saber mais sobre como começar a escrever.
Caso já tenha alguma experiência literária, precisa saber antes algumas coisas básicas sobre escrever um livro.
Como escrever um livro
Como não tenho a mínima ideia sobre o que você vai escrever, vou partir do princípio que seja um livro de ficção. Mas as dicas servem para outros tipos de livros também.
  • Passo 1 – Defina exatamente a história do livro. Nada de começar a escrever para ver “que bicho vai dar”. Que história você quer contar? Quem são seus personagens? O que aconteceu com eles?
  • Passo 2 – Faça um resumo da história toda. Como é que começa, o que acontece durante e o que acontece no final. Sim, você precisa saber o que acontece no final. Se não souber isto, você não tem um livro, sua história está capenga. A surpresa é só para o leitor, não para você.
  • Passo 3 – Baseado em seu resumo, reescreva a história, colocando agora mais detalhes. Nomes, lugares, acontecimentos, descrições. Agora você já tem uma ideia melhor sobre o rumo da sua história.
  • Passo 4 – Leia com atenção o resumo anterior. O que está faltando? O que o seu personagem precisa fazer mais? É necessário incluir mais personagens? Lugares? Acontecimentos? Refaça o resumo.
  • Passo 5 – Se o resumo está lhe dando uma boa ideia dos acontecimentos, personagens e locais, é hora de começar a escrever. Ah, sim… você pensou que já estava escrevendo… não. Agora é que a onça vai beber água. O resumo não é para o leitor e sim para você. Mas não o atire na lata do lixo. Ele será útil mais tarde, para vender seu livro. você quer vender o livro, pois não?
  • Passo 6 – Muito bem, hora de escrever pra valer. Em primeiro lugar, nada de começar com: “era um vez..”, ou “nos idos de…”. Nada mais amador e chato que isso. Vá direto ao assunto. Por exemplo: “José consultou seu relógio, olhou em volta mais uma vez e dirigiu-se rapidamente para a porta de saída.”. Frases deste tipo prendem a atenção do leitor. Ele vai querer saber onde José estava, porque saiu rápido. E – é claro – quem é José.
  • Passo 7 – Antes de começar, você deve definir quem está contando a história. No exemplo da introdução acima, alguém está contando a história de outra pessoa. A história é contada na terceira pessoa. Neste caso, quem conta a história é quem sabe tudo. O que aconteceu, o que está acontecendo e o que vai acontecer. Outra maneira, é colocar-se no lugar do personagem e contar a história na primeira pessoa. No caso, esta introdução ficaria mais ou menos assim: “Consultei o relógio, olhei mais uma vez em volta e caminhei rapidamente em direção à porta de saída.”. Via de regra esta última maneira de escrever o livro é mais fácil. Entretanto, o personagem não sabe tudo, ele vai vivendo a história.
Como escrever “cenas” em um livro
Um livro geralmente é dividido em capítulos. Mas não é escrito assim. Não é usual – principalmente em livros de ficção – definir primeiro os capítulos e depois escrever. A história simplesmente vai se desenvolvendo. Depois, são definidos os capítulos, conforme os acontecimentos, épocas, etc.
As cenas são como elos de uma corrente. Elas são resposáveis pela importante tarefa de prender a atenção do leitor. Se você conta a história de uma só tacada, há boas chances de que se torne monótona.
Se você ler um livro de ficção de um autor americano, prestando muita atenção, poderá perceber que o livro todo é composto de cenas. Terminou uma, começa a outra. É desta maneira que o escritor faz com que você simplesmente sinta vontade de “devorar” o livro.
Portanto, antes de aprender “como escrever um livro”, você deve aprender como escrever cenas. Uma cena é composta basicamente de duas partes. Cena e sequela, que são divididas da seguinte maneira:
Cena
  • Objetivo
  • Conflito
  • Desastre
Sequela
  • Reação
  • Dilema
  • Decisão
Tomaria muito tempo e espaço explicar detalhadamente este desenrolamento todo. Mas creio que é possível ter uma ideia geral somente com os nomes dos componentes da cena:
  • Objetivo – o que vai acontecer na cena
  • Conflito – o desenrolar da cena
  • Desastre – o final da cena (chamado de desastre porque o herói sempre se dá mal, vencendo – é claro – só no final)

  • Reação - o que acontece ao personagem depois do desastre
  • Dilema  – onde o personagem fica em dúvida sobre o que fazer
  • Decisão – quando o personagem se recompõe e parte novamente para a ação

Repare nos filmes de ficção, ação, policiais. Não é bem assim? Pois sua história pode – e deve – ser escrita desta maneira. O círculo cena-sequela se repete indefinidamente, até que, no final, você dá a vitória ao personagem. Ou não. Você pode matar o pobre e deixar seus leitores “um pouco” decepcionados.
Estes dois conceitos (resumo e cena) são relatados com mais detalhes no site de Randy Ingermanson. Na verdade, o primeiro, que chamo de resumo, é chamado por ele de snowflake method (método do floco de neve). Se você lê inglês, vale a pena conferir.
De qualquer maneira, pretendo em breve aprofundar-me no assunto. Um artigo só não é suficiente. Nem para isso, nem tampouco para explicar em detalhes como escrever um livro.
Software para escrever livros
Há alguns anos comecei a utilizar um software chamado yWriter. É grátis e ajuda bastante a organizar um livro. O programa divide seu livro em capítulos e cenas, com recursos para armazenar dados de personagens, locais, etc.
É muito mais simples escrever um livro usando este software. Porque a certa altura, você certamente precisará consultar um dado anterior e, se estiver tudo num processador como o word, você pode se embananar. Siga o link  yWriter e confira. Também é em inglês, mas tem até tradução para português.
Este programa contraria um pouco o que eu disse no princípio, porque divide o livro em capítulos antes que seja escrito. Entretanto, você não precisa levar tudo a ferro e fogo. Como o programa permite mover cenas e consultar rapidamente o que se escreveu anteriormente, não vejo problema algum. Basta usar com discernimento e lógica.
Por outro lado, se você for escrever um livro técnico, por exemplo, a divisão em capítulos e cenas é perfeita. Não deixe de experimentar. Além do mais, como já disse, o yWriter é grátis. Mas o autor aceita doações. Nada mais justo.