Informativo dos alunos do curso de Letras da FIP / UNIBR

"Tudo está na educação. O pêssego dantes era uma amêndoa amarga; a couve-flor não é mais do que uma couve que andou na universidade."

"Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo."

"Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa."

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Denúncias Contra Sinpeem

Por Jardel Lima


O Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal) encerrou na terça (10), após assembleia realizada na Praça do Patriarca, a greve dos professores da rede municipal de ensino. A paralisação teve início no dia 2. De acordo com o presidente do sindicato, Claudio Fonseca(foto), a Prefeitura apresentou proposta para atender parte das reinvindicações da categoria e condicionou a aplicação destas ao fim da paralisação, mantendo-se aberta para novas negociações.
Quando foi votada a continuidade da greve a categoria mostrou-se dividida. Sem realizar uma segunda votação, o presidente do Sinpeem, Claudio Fonseca, anunciou a vitória dos que defendiam o fim da paralisação. Neste momento, parte dos manifestantes indignou-se com a decisão e começou a gritar palavras de ordem contra a diretoria do sindicato que estava no caminhão de som. A Polícia Militar foi chamada para conter o tumulto. A PM não registrou nenhuma prisão e nenhum ferido durante a confusão. A diretoria do sindicato teve que deixar o local escoltada.

Circula no YouTube e nas redes sociais um vídeo que acusa Fonseca de encerrar a greve por ser vereador do PPS (Partido Popular Socialista), integrante da base aliada do atual prefeito Gilberto Kassab. No vídeo, são exibidas cenas onde os professores chamam Fonseca de “vendido” e pedem nova votação. No final, uma cena mostra o presidente do Sinpeem apoiando a candidatura de Kassab na campanha eleitoral de 2008.

Em nota publicada no site do sindicato, Fonseca afirma que “os profissionais de educação, após analisarem as propostas apresentadas pelo governo municipal decidiram encerrar a greve”. “Com a garantia dos dias parados, a apresentação das demais propostas e a constatação de que houve queda acentuada de adesão ao movimento, a maioria dos profissionais de educação presentes decidiu não rejeitar as propostas apresentadas pelo governo e manter a negociação com a administração municipal”, concluiu o sindicalista. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, o tumulto de ontem foi motivado por “grupos políticos e baderneiros infiltrados” na categoria.

De acordo com o Sinpeem, aproximadamente 2 mil pessoas participaram da assembleia.

Fonte: G1, Spressosp e Folha de SP.

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