Por Jardel Lima
Estude
mais de dez horas ao dia e tire 10. Não menos que isso. Tenha inglês impecável.
Seja fluente em francês e em outro idioma. Cante o hino do país todos os dias.
E leia, leia muito. Essa rotina pode ser exagerada para você, mas saiba que na China,
ela é mais do que comum.
De acordo com os resultados do exame de
avaliação de aprendizado mundial, o PISA, os chineses estão em primeiro lugar
em todas as categorias: ciências, leitura e matemática. Não é à toa que o país
tem o ensino mais eficaz do mundo, eles se acostumaram com essa educação
rígida desde a
infância e sentem orgulho de formarem os alunos mais aplicados.
Os
estudantes sofrem uma pressão muito grande no país, é uma obsessão coletiva
pela melhor educação do mundo.
A principal diferença entre o Brasil e a China não está na estrutura, mas na
mentalidade. O governo chinês, por exemplo, investe apenas 3,4% do
Produto Interno Bruto (PIB) na educação – menos do que os 4,7% do PIB que o
Brasil investiu em 2010. A partir desta análise podemos entender a filosofia
deles. “Se você se esforçar, tudo consegue”. É esse o raciocínio.
Por
isso, com base na matéria da Revista Galileu, vem à tona uma
discussão: seria essa severidade o segredo para uma educação de qualidade?
Vocês acham que isso iria funcionar no Brasil?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.