Informativo dos alunos do curso de Letras da FIP / UNIBR

"Tudo está na educação. O pêssego dantes era uma amêndoa amarga; a couve-flor não é mais do que uma couve que andou na universidade."

"Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo."

"Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa."

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

sábado, 29 de outubro de 2011

Conheça o Novo Sistema de Avaliação do Enem

Por Jardel Lima
Esqueça as comparações clichê do vestibular como maratonas ou corridas de obstáculos. O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está mais para prova de salto em altura. Remodelado em 2009 para ser o grande vestibular nacional, ele tem como espinha dorsal a sigla TRI (Teoria da Resposta ao Item), conjunto de modelos matemáticos já usado em exames internacionais como o Pisa. Um efeito prático da TRI é que um candidato pode ter pontuação mais alta acertando menos questões que outro.
A explicação disso passa pela comparação com o salto. “Pus o sarrafo dez vezes. Um cara passou por ele dez vezes, o outro em oito. Quem é o melhor? Depende da altura do sarrafo”, explicou Reynaldo Fernandes, então presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pelo Enem.
Em qualquer exame, há questões mais complicadas do que outras. A diferença com a TRI é que os itens mais difíceis valem mais pontos que os demais. “Todas as questões são pré-testadas para a gente calibrar esse grau de dificuldade”, disse Fernandes.
Alunos do ensino médio fazem os pré-testes. O Inep cruza a performance desses estudantes para avaliar o grau de dificuldade de um conjunto de questões. Depois de selecionar os itens que mais bem avaliam desempenhos, descartando os que têm enunciado ruim, por exemplo, os técnicos montam uma régua para determinar o peso de cada uma das questões. 
Os candidatos não sabem, na prova, qual questão vale mais pontos. O Inep agrupa os itens em três conjuntos – fáceis, médias e difíceis –, distribuídos numa escala crescente.
Outra consequência prática do uso da TRI é que o candidato não tem nota, mas pontuação. Mesmo que o gabarito indique 20 acertos num conjunto de 40 itens, isso não significa 50% de aproveitamento. Tudo por causa dos pesos diferentes de cada questão. Só um especialista consegue calcular a pontuação final do aluno.
Assim como as questões estarão dispostas em uma escala de dificuldades, o desempenho dos alunos também será colocado em uma régua. “Quem estiver na posição 600, por exemplo, saberá exatamente quais conhecimentos domina e quais não domina em cada área”, afirmou Dalton de Andrade, professor do Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina. 
O novo Enem recorre a termos matemáticos, como eixos e matrizes, para definir essa nova proposta de vestibular. A prova será baseada em cinco eixos, comuns a todas as áreas de conhecimento: domínio de linguagens, compreensão de fenômenos, enfrentamento de situações-problema, construção de argumentos e elaboração de propostas de intervenção na sociedade. 
A prova não se estrutura apenas em disciplinas. Cada eixo está diluído nas quatro matrizes que agrupam matérias tradicionais, como biologia e português: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Em cada matriz, há 30 habilidades, conhecimentos esperados de um estudante no fim do ensino médio.
Assim, o Inep atende a uma das razões para a remodelação do Enem: a necessidade de enxugar o currículo das escolas. Na preparação dos alunos para vestibulares cada vez mais abrangentes, elas ampliaram o programa do ensino médio. Na corrida para dominar tudo o que pode cair na prova, os estudantes deixaram de se concentrar em habilidades básicas.
Outra vantagem do novo Enem para as escolas é a de permitir comparar o desempenho dos alunos ao longo do tempo. A TRI torna isso possível porque a régua que mede o grau de dificuldade das questões não varia de uma prova para outra.
Fonte: Estadão.edu

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

As Profissões Com Os Maiores Salários Em Cada Área


Por Jardel Lima

O desejo de ficar rico não pode ser o critério determinante na hora de escolher a profissão. Mas é prudente avaliar quais são as perspectivas financeiras de uma carreira antes de investir tempo e dinheiro nela. Um dos mais completos estudos sobre remuneração foi realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que analisou o salário médio de cada profissão em todo o Brasil.
Mas fizemos uma adaptação dessa lista: separamos as cinco carreiras melhor remuneradas por área (biológicas, exatas ou humanas) e também agrupamos as especialidades de algumas delas, como Engenharia. Vamos ao ranking:
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
1. Medicina: sabemos que a medicina possui diversas especialidades (clínica, cirúrgica e por aí vai…) e as chances de crescimento dos profissionais dessa área estão diretamente ligadas a qual dos ramos ele segue. Mas, se você for apenas graduado nessa área, tem um salário médio de R$ 6.705,82. Já se for mestrado ou doutorado, tem remuneração de R$ 8.977,07. Aqui, a média salarial dos profissionais mais bem pagos chega a R$ 130.000.
2. Ciências agrárias: essa é uma área multidisciplinar que envolve campos como Agronomia, Biocombustíveis e Engenharia Florestal. O fato é que o salário médio para essas áreas é de R$ 5.028,37.
3. Ciências biológicas e de saúde: Ecologia, Farmácia, Nutrição e Biomedicina são algumas das graduações que fazem parte dessa área. O salário médio aqui é de R$  4.947,44.
4. Odontologia: para essa tradicional área, o salário médio é de R$ 4.075,63. A remuneração dos profissionais mais bem pagos chega a casa dos R$ 60.000.
5. Veterinária: essa profissão já foi muito mal vista pelo mercado de trabalho, mas conseguiu seu triunfo. Hoje, o salário inicial é de cerca de R$ 3.758,94.
CIÊNCIAS EXATAS
1. Administração: apesar de muitos afirmarem que esta área está saturada, continua sendo uma das que pagam mais. O salário médio e de R$ 4.006,61 para os graduados e de R$ 8.112,20 para mestres e doutores. Para os profissionais com maiores remunerações, a média é de R$ 120.000.
2. Ciências econômicas e contábeis: como o próprio nome diz, as especializações macro dessa área são Economia e Contabilidade. Para os profissionais desse ramo, a média salarial é de R$ 4.644,67 (graduado) e R$ 7.085,24 (mestrado ou doutorado). Técnicos e fiscais de tributação, por exemplo, chegam a ganhar R$ 20.000 mensais.
3. Engenharia: química, mecânica e alimentos são apenas algumas das especialidades da Engenharia, que possui média salarial de R$ 4.931,61 (graduados) e R$ 6.938,39 (mestres ou doutores). Mas a remuneração dos profissionais mais bem pagos em Engenharia Civil e Eletroeletrônica, por exemplo, chega a R$ 30.000.
4. Geologia: essa é uma das muitas áreas que sofrem preconceito de uma maneira geral. Mas aqui está a prova de que ela vale a pena: a remuneração média é de R$ 5.285,77.
5. Estatística: essa é uma das áreas com maior déficit de profissionais do país, mesmo que o salário médio seja de R$ 3.846,21.
CIÊNCIAS HUMANAS
1. Direito: Fora os juízes desembargadores, que têm média salarial de R$ 25.700, o mercado geral também é bom para os advogados: a média salarial é de 4.649,63 (graduados) e R$ 7.490,19 (mestres e doutores). Só para constar, o salário médio dos advogados melhores pagos é de R$ 250.000.
2. Ciências humanas e sociais: História, Serviço Social e Arqueologia são algumas das muitas profissões possíveis para essa área. O salário médio aqui é de R$ 4.677,14.
3. Letras e Artes: essas, certamente, não são áreas que o senso comum considera promissoras. Mesmo assim, faz parte do nosso ranking, com média salarial de R$ 3.864,82.
4. Comunicação Social: essa é uma das muitas áreas consideradas saturadas no Brasil. Mesmo assim, a média salarial é de R$ 3.435,09. Os jornalistas mais bem remunerados do país, por exemplo, chegam à média de R$ 200.000.
5. Pedagogia: Nem o salário médio de R$ 3.219,14 parece atrair profissionais para essa área, que é famosa pelo déficit no mercado de trabalho. Para se ter ideia, os professores de ensino superior têm a média salarial de R$ 25.000.
Mas, lembre-se sempre: para ganhar bem não basta optar por uma das carreiras que encabeçam a lista. Para todas as profissões é preciso ter vocação, competência e um bom nível de conhecimento em sua área.
Fonte: Mundo Vestibular e Veja.
Atenção, galera! Embora tenha sido elaborado a partir de um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), muita gente discordou dos números, alegando que eles estão completamente fora da realidade do mercado de trabalho. O item 5 das Ciências Humanas que é a pedagogia está totalmente equivocado ao meu ver, esse sim é o real motivo de não atrair profissionais isso para citar somente um exemplo, de qualquer forma o estudo está ai para quem quiser questionar.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Você sabe como surgiu o Dia do Professor?


Por Jardel Lima

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. 
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes: 
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com



Dia do Professor em outros países:
Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril



domingo, 16 de outubro de 2011

Como Escrever Um Livro


Por Jardel Lima

Fácil!!! Encha duzentas páginas de bobagens. Não, não faça isso, que já tem bastante gente fazendo, acredite. Isso não é escrever livro.
Talvez eu não seja o professor adequado, mas posso dar umas dicas sobre como escrever um livro.
Em primeiro lugar, se você nunca escreveu nada, nem artigos, manuais, apostilas, nadica de nada, começar por um livro é uma verdadeira temeridade. E – quase com certeza – o caminho certo para o fracasso.
Se está apenas começando a escrever, vá devagar, pegue leve. Aprenda como escrever coisas mais simples primeiro. Leia muito. Siga o link anterior para saber mais sobre como começar a escrever.
Caso já tenha alguma experiência literária, precisa saber antes algumas coisas básicas sobre escrever um livro.
Como escrever um livro
Como não tenho a mínima ideia sobre o que você vai escrever, vou partir do princípio que seja um livro de ficção. Mas as dicas servem para outros tipos de livros também.
  • Passo 1 – Defina exatamente a história do livro. Nada de começar a escrever para ver “que bicho vai dar”. Que história você quer contar? Quem são seus personagens? O que aconteceu com eles?
  • Passo 2 – Faça um resumo da história toda. Como é que começa, o que acontece durante e o que acontece no final. Sim, você precisa saber o que acontece no final. Se não souber isto, você não tem um livro, sua história está capenga. A surpresa é só para o leitor, não para você.
  • Passo 3 – Baseado em seu resumo, reescreva a história, colocando agora mais detalhes. Nomes, lugares, acontecimentos, descrições. Agora você já tem uma ideia melhor sobre o rumo da sua história.
  • Passo 4 – Leia com atenção o resumo anterior. O que está faltando? O que o seu personagem precisa fazer mais? É necessário incluir mais personagens? Lugares? Acontecimentos? Refaça o resumo.
  • Passo 5 – Se o resumo está lhe dando uma boa ideia dos acontecimentos, personagens e locais, é hora de começar a escrever. Ah, sim… você pensou que já estava escrevendo… não. Agora é que a onça vai beber água. O resumo não é para o leitor e sim para você. Mas não o atire na lata do lixo. Ele será útil mais tarde, para vender seu livro. você quer vender o livro, pois não?
  • Passo 6 – Muito bem, hora de escrever pra valer. Em primeiro lugar, nada de começar com: “era um vez..”, ou “nos idos de…”. Nada mais amador e chato que isso. Vá direto ao assunto. Por exemplo: “José consultou seu relógio, olhou em volta mais uma vez e dirigiu-se rapidamente para a porta de saída.”. Frases deste tipo prendem a atenção do leitor. Ele vai querer saber onde José estava, porque saiu rápido. E – é claro – quem é José.
  • Passo 7 – Antes de começar, você deve definir quem está contando a história. No exemplo da introdução acima, alguém está contando a história de outra pessoa. A história é contada na terceira pessoa. Neste caso, quem conta a história é quem sabe tudo. O que aconteceu, o que está acontecendo e o que vai acontecer. Outra maneira, é colocar-se no lugar do personagem e contar a história na primeira pessoa. No caso, esta introdução ficaria mais ou menos assim: “Consultei o relógio, olhei mais uma vez em volta e caminhei rapidamente em direção à porta de saída.”. Via de regra esta última maneira de escrever o livro é mais fácil. Entretanto, o personagem não sabe tudo, ele vai vivendo a história.
Como escrever “cenas” em um livro
Um livro geralmente é dividido em capítulos. Mas não é escrito assim. Não é usual – principalmente em livros de ficção – definir primeiro os capítulos e depois escrever. A história simplesmente vai se desenvolvendo. Depois, são definidos os capítulos, conforme os acontecimentos, épocas, etc.
As cenas são como elos de uma corrente. Elas são resposáveis pela importante tarefa de prender a atenção do leitor. Se você conta a história de uma só tacada, há boas chances de que se torne monótona.
Se você ler um livro de ficção de um autor americano, prestando muita atenção, poderá perceber que o livro todo é composto de cenas. Terminou uma, começa a outra. É desta maneira que o escritor faz com que você simplesmente sinta vontade de “devorar” o livro.
Portanto, antes de aprender “como escrever um livro”, você deve aprender como escrever cenas. Uma cena é composta basicamente de duas partes. Cena e sequela, que são divididas da seguinte maneira:
Cena
  • Objetivo
  • Conflito
  • Desastre
Sequela
  • Reação
  • Dilema
  • Decisão
Tomaria muito tempo e espaço explicar detalhadamente este desenrolamento todo. Mas creio que é possível ter uma ideia geral somente com os nomes dos componentes da cena:
  • Objetivo – o que vai acontecer na cena
  • Conflito – o desenrolar da cena
  • Desastre – o final da cena (chamado de desastre porque o herói sempre se dá mal, vencendo – é claro – só no final)

  • Reação - o que acontece ao personagem depois do desastre
  • Dilema  – onde o personagem fica em dúvida sobre o que fazer
  • Decisão – quando o personagem se recompõe e parte novamente para a ação

Repare nos filmes de ficção, ação, policiais. Não é bem assim? Pois sua história pode – e deve – ser escrita desta maneira. O círculo cena-sequela se repete indefinidamente, até que, no final, você dá a vitória ao personagem. Ou não. Você pode matar o pobre e deixar seus leitores “um pouco” decepcionados.
Estes dois conceitos (resumo e cena) são relatados com mais detalhes no site de Randy Ingermanson. Na verdade, o primeiro, que chamo de resumo, é chamado por ele de snowflake method (método do floco de neve). Se você lê inglês, vale a pena conferir.
De qualquer maneira, pretendo em breve aprofundar-me no assunto. Um artigo só não é suficiente. Nem para isso, nem tampouco para explicar em detalhes como escrever um livro.
Software para escrever livros
Há alguns anos comecei a utilizar um software chamado yWriter. É grátis e ajuda bastante a organizar um livro. O programa divide seu livro em capítulos e cenas, com recursos para armazenar dados de personagens, locais, etc.
É muito mais simples escrever um livro usando este software. Porque a certa altura, você certamente precisará consultar um dado anterior e, se estiver tudo num processador como o word, você pode se embananar. Siga o link  yWriter e confira. Também é em inglês, mas tem até tradução para português.
Este programa contraria um pouco o que eu disse no princípio, porque divide o livro em capítulos antes que seja escrito. Entretanto, você não precisa levar tudo a ferro e fogo. Como o programa permite mover cenas e consultar rapidamente o que se escreveu anteriormente, não vejo problema algum. Basta usar com discernimento e lógica.
Por outro lado, se você for escrever um livro técnico, por exemplo, a divisão em capítulos e cenas é perfeita. Não deixe de experimentar. Além do mais, como já disse, o yWriter é grátis. Mas o autor aceita doações. Nada mais justo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Jovem Escritor: O desafio de Escrever Um Livro


Por Jardel Lima

Não é fácil reservar alguns minutos para ler hoje em dia. Mas com isso estamos perdendo um dos melhores prazeres que é a leitura. Sabemos que praticar esse hábito é uma tarefa árdua para alguns, muitos não gostam, outros nem se atrevem a pegar um livro para ler, enfim. Queremos, através da história do Waldson Gomes, 19 anos, incentivá-los a procurar o verdadeiro prazer pela leitura.
O jovem escritor, estudante de um cursinho pré-vestibular, é um verdadeiro amante da leitura, com apenas 11 anos começou a escrever seu primeiro livro e agora corre atrás do seu principal objetivo: publicar suas histórias. Conheça a trajetória deste aspirante a escritor.

Por que decidiu escrever um livro? 

Desde criança o meu maior sonho sempre foi ser escritor. Com apenas 11 anos comecei a escrever o meu primeiro livro. Eu estava empolgado com a escrita, mas acabei desistindo da história e fiquei alguns anos sem escrever. Depois, experimentei fazer Fanfiction, mas percebi que eu não queria escrever sobre séries de outros autores, eu queria uma história que fosse minha.
Como foi a escolha pelo tema?
Dentre algumas ideias que tive, “Os Guardiões” foi a que mais me interessou, pois existe o drama de uma família que luta para proteger pedras que podem destruir o mundo. A história é centrada no amor de dois Guardiões, sendo que um deles literalmente precisa do outro para sobreviver.
O que sua família e amigos acham desta iniciativa?
Minha família apoia e me incentiva bastante. Meus amigos gostam de ler minhas histórias e se mostram bastante empolgados quando falo sobre novas ideias para elas.
Como pretende lançar o livro? Está em contato com alguma editora?
Estou preparando o conteúdo original para enviá-lo a várias editoras. Vou esperar pacientemente e não ficarei triste se receber não como resposta.
Se esta história não for boa o suficiente para ser publicada existirão outras a caminho.
Quais dicas poderia oferecer para quem sonha em escrever um livro?
Perseverança em primeiro lugar, dedicação e muita leitura. Escreva sobre coisas que você conhece e observe as pessoas que convivem com você, elas podem servir de referência para seus personagens. Se houver momentos de “bloqueio criativo” não se force a escrever, pare um pouco, leia um bom livro ou assista um filme que logo as ideias voltarão a aparecer. Quando seus textos estiverem prontos, mostre para algumas pessoas e aceite críticas como algo construtivo.
Conte um pouco sobre a história do seu livro.
Em, “Os Guardiões” a trama gira em torno de uma pedra que pode consumir o mundo com uma escuridão eterna. Essa pedra foi dividida em quatro partes e escondida dentro do corpo de seus Guardiões. O livro é narrado por Carlos, um adolescente normal que vê sua vida virar uma bagunça quando Jennifer se torna sua nova vizinha e ele descobre ser “O Quinto Guardião”.
Carlos descobre o amor verdadeiro e aprende que é necessário alguns sacrifícios para proteger quem amamos. Ele sente o peso de uma grande responsabilidade ao saber que pode salvar o mundo e que Jennifer precisa tê-lo por perto para sobreviver.
Sei que para uma editora publicar um livro de autor brasileiro desconhecido é difícil. Fazer com que esse livro venda e o autor se torne conhecido então nem se fale. Mas sei que não é impossível e se tem algo que me orgulho é da minha determinação e o quanto eu acredito no meu sonho. O importante é que ideias para novos livros é o que não me falta.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vestibular Fatec


Por Jardel Lima
Fatecs abrem inscrições para 11.360 vagas em graduação tecnológica

São 61 cursos em 52 unidades distribuídas pelo estado de São Paulo. Inscrições custam R$ 70 e terminam no dia 8 de novembro.
O governo do Estado de São Paulo abriu, na segunda-feira (3), as inscrições para 11.360 vagas das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) para o primeiro semestre de 2012. Os candidatos ao processo seletivo devem se inscrever até 8 de novembro pelo site da instituição.
A prova acontece em 4 de dezembro e a taxa de inscrição é de R$ 70. Os resultados dos pedidos de isenção da taxa serão divulgados a partir desta segunda-feira.
As vagas estão distribuídas em 61 cursos de graduação tecnologia em 52 unidades, entre elas a Fatec Jacareí, que abre as portas no ano que vem. Todos são gratuitos.
A partir de 2012, os candidatos contam com o novo curso de Agroindústria, que será oferecido nas Fatecs de Capão Bonito e Piracicaba.
Qualquer estudante que esteja cursando ou tenha concluído o ensino médio ou equivalente pode se inscrever no vestibular. É preciso apresentar a matrícula para comprar a conclusão do curso.
Informações no site: www.vestibularfatec.com.br
Fonte: Fatec, G1