Informativo dos alunos do curso de Letras da FIP / UNIBR

"Tudo está na educação. O pêssego dantes era uma amêndoa amarga; a couve-flor não é mais do que uma couve que andou na universidade."

"Todo o homem recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo."

"Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espírito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa."

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Você sabe o que é DDA?


Por Jardel Lima

Distúrbio de Déficit de Atenção é o significado desta sigla que é cada vez mais usada por estudantes e especialistas. Talvez, muitos de vocês já tenham dito aos pais ou amigos que têm déficit de atenção, para justificar aquela nota baixa na prova ou a dificuldade em concluir um trabalho. Mas, brincadeiras à parte, essa é uma doença real que afeta milhares de pessoas e precisa de atenção especial.
Dificuldades para se concentrar na hora de estudar uma matéria mais complexa é normal e costuma acontecer com frequência entre os estudantes, mas nem por isso é DDA. A doença tem outros sintomas e deve ser diagnosticada por um médico para poder seguir o tratamento adequado.
O que é DDA?
É uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal. Quando pessoas que têm DDA tentam se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui, ao invés de aumentar (como acontece nos cérebros normais).
Pessoas que sofrem de DDA mostram sintomas, como fraca supervisão interna, pouca atenção, dificuldade para se concentrar, distração, desorganização, hiperatividade (apesar de que, ao contrário do que muitos pensam, só metade das pessoas com DDA são hiperativas), problemas de controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão e adiamento.
Mentalmente, o DDA quase sempre está a mil por hora, tanto que para muitos é até difícil ter uma boa noite de sono. Fisicamente, a inquietação é mais comum em homens e é mais intensa, quanto mais novos forem.
Os 4 tipos de DDA
Desbravador 
É uma pessoa com muita energia mental e que possui uma grande capacidade de projetar novas soluções e possibilidades, e que além de tudo é ousada para implementá-las (embora não seja o de senso mais prático).
Acionista 
É um tipo bem hiperativo, pois quer agir o tempo todo, executar. Faz um par perfeito com o desbravador, pois um idealiza e o outro torna realidade.
Artístico 
É o mais sensível e tem os sentimentos à flor da pele. A expressão de toda esta sensibilidade encontra campo fértil nas artes: na pintura, poesia, dramaturgia, etc.
Performático 
É muito sensível, tal como o artístico. É capaz de criar várias personagens e personalidades para chamar a atenção ou entreter. Como possuem carisma e capacidade de oratória, podem se tornar grandes apresentadores, hostess e mestres-de-cerimônia.
Como tratar?
Cada uma dessas características pode aparecer com mais ou menos intensidade em cada paciente com DDA. Geralmente, eles são considerados pela sociedade como enrolados, esquecidos, desorganizados, inquietos, preguiçosos, irresponsáveis e rebeldes, mas se a doença for identificada e tratada de forma correta tudo isso pode se transformar em criatividade, energia, ousadia e inovação.
No Brasil, apesar das estatísticas precárias, calcula-se que três milhões de brasileiros tenham DDA. No entanto, a maior parte não sabe. O tratamento deve ser feito especificamente para cada paciente. Dependendo do nível de impulsividade, hiperatividade ou distração, por exemplo, o médico receitará os remédios adequados e o acompanhamento com psicólogo caso necessário.
Dicas para os DDAs
Às vezes pensamos que essas pessoas são preguiçosas ou exageradas, mas, para eles, não conseguir realizar uma tarefa ou se concentrar em algo por agitação e distração é perturbador e muitos sofrem e se sentem culpados. Quando bate a ansiedade no DDA, uma dica é a técnica de respiração que ajuda a relaxar:
Inspirar profundamente pelo nariz, contando até três (um “três” que seja lento, mas não a ponto de tornar-se desconfortável). Em seguida, manter o ar no tórax e abdome, contando até três. Por fim, expirar pela boca, contando até seis. Repetir esta respiração por 10 minutos, no mínimo.
Outra dica, agora profissional, para quem sofre com esse distúrbio, é procurar emprego em áreas que valorizem a criação e estimulem a atividade. Profissões que exigem muita concentração e foco, podem fazer o DDA se frustrar com ele mesmo. Ele se sentirá mais satisfeito em um ambiente de trabalho em que possa dar vazão ao seu turbilhão de pensamentos. E como hoje em dia está se exigindo cada vez mais capacidade de criação e ousadia no mercado de trabalho, não será difícil para o DDA encontrar um bom emprego.


Fonte: sites www.metas.com.br, www.universotdah.com.br e o blog Anima Psicologia. 

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